Na cerimônia no Congresso Nacional, nesta segunda-feira (8), em referência ao primeiro aniversário dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, várias figuras importantes não compareceram, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e um grupo de governadores.
Arthur Lira informou ao presidente Lula (PT) que sua ausência se deve a problemas de saúde na família. Por meio das redes sociais, ele condenou veementemente os eventos de 8/1, enfatizando a necessidade de punição dentro dos trâmites legais.
Renan Calheiros também justificou sua falta, mencionando recomendação médica após uma cirurgia recente que o impedia de comparecer ao ato em defesa da democracia. Ele expressou seu posicionamento contra a barbárie dos acontecimentos.
Além desses líderes, quinze governadores não marcaram presença, incluindo nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, Cláudio Castro (PL) do Rio de Janeiro, entre outros. Algumas ausências foram justificadas por compromissos internacionais, como o caso do governador do Amazonas, Wilson Lima, e o vice-governador, Tadeu de Souza, que participaram do Brazil China Meeting.
Houve reações individuais entre os governadores ausentes. Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, recusou o convite de Lula e contestou as alegações do ex-presidente sobre um suposto “pacto” envolvendo ataques anteriores em Brasília. Romeu Zema, de Minas Gerais, desistiu de comparecer após receber críticas da oposição e foi desaconselhado a participar, conforme afirmou a assessoria do Novo em nota.
Assim, a cerimônia ocorreu sem a presença de várias figuras-chave da política nacional, cada uma com suas razões particulares para não comparecer ao evento.