A Justiça Eleitoral de Roraima suspendeu a investigação da Polícia Federal contra Samir Xaud, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol. A decisão foi tomada por um desembargador que acatou recurso da defesa, alegando ausência de evidência concreta que associe o dirigente a qualquer crime eleitoral.
Samir Xaud vinha sendo investigado pelo suposto envolvimento em esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2024, após seu nome ser mencionado em um áudio de outro investigado. A operação incluiu busca e apreensão na sede da CBF e na residência de Xaud, mas não resultou em apreensão de documentos ou indícios decisivos.
O desembargador concluiu que não havia justa causa e classificou a investigação como desproporcional, citando grave constrangimento ilegal na deflagração das diligências. Ele considerou que a simples referência ao nome do dirigente não justificava o avanço do processo penal.
Samir Xaud se pronunciou afirmando que manteve tranquilidade durante todo o período, mesmo diante da exposição negativa à qual foi submetido, e reafirmou seu compromisso com o futebol brasileiro, mantendo foco, honestidade e fé na função que exerce.
Do ponto de vista conservador, a suspensão é vista como uma vitória da legalidade e do princípio da presunção de inocência. O caso reforça a necessidade de garantir que investigações sejam baseadas em provas consistentes, e não em coincidências ou suposições. A imprensa e setores da sociedade afirmam que o episódio evidencia justiça seletiva — e defendem que qualquer investigação deve ocorrer com equilíbrio, sem atropelar direitos individuais ou gerar dano irreparável à imagem pública de figuras públicas.