Entre janeiro e julho de 2024, a balança comercial do Estado do Rio de Janeiro registrou um superávit impressionante de US$ 10,8 bilhões. Durante os primeiros sete meses do ano, a corrente comercial fluminense, que engloba o total das importações e exportações, alcançou o recorde histórico de US$ 42,1 bilhões, marcando um crescimento de 4,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. As exportações somaram US$ 26,4 bilhões (uma alta de 6%), enquanto as importações chegaram a US$ 15,7 bilhões (um aumento de 3%), conforme dados do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
“O superávit é um indicativo de que as exportações estão superando as importações, refletindo uma economia robusta e um mercado receptivo a investimentos. O crescimento das exportações não apenas impulsiona o desenvolvimento econômico e gera empregos, mas também demonstra a eficácia das políticas adotadas para promover o crescimento do Rio de Janeiro,” afirmou o governador Cláudio Castro.
No período analisado, o Rio de Janeiro representou 13,8% das exportações e 10,5% das importações do Brasil, mantendo a segunda posição no ranking de exportações e a terceira nas importações. A China foi o principal parceiro comercial do estado, com uma corrente comercial de US$ 11 bilhões, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 9 bilhões. Espanha, Chile, Índia e Arábia Saudita também figuraram entre os parceiros comerciais importantes.
O setor de petróleo se destacou, respondendo por 79% das exportações do estado, com movimentação de US$ 21 bilhões e uma alta de 10,6% em relação ao ano passado. O setor siderúrgico também desempenhou um papel relevante, exportando US$ 1,2 bilhão em produtos, informou Fernanda Curdi, secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços.
Em 2023, a balança comercial do Rio de Janeiro fechou com um superávit de US$ 20 bilhões. A corrente comercial totalizou US$ 71,8 bilhões, um aumento de 1,2% em relação a 2022, com exportações de US$ 45,9 bilhões (alta de 0,8%) e importações de US$ 25,9 bilhões (alta de 2%).
