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quarta-feira, 5 fevereiro, 2025
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‘Saunas Marítimas’: Moradores de Paquetá Enfrentam Calor Extremo em Barcas sem Ar-Condicionado

Por Alexandre Gomes

Os moradores da Ilha de Paquetá estão enfrentando condições cada vez mais adversas ao utilizarem as barcas sem ar-condicionado que atendem a rota para a Praça Quinze, no Rio de Janeiro. As embarcações “Gávea I”, “Ingá II”, “Urca III” e “Neves V” tornaram-se símbolos de desconforto para a comunidade, principalmente em dias de calor extremo, com temperaturas superiores a 35°C.

Sofrimento Diário

O trajeto, que dura cerca de 1h10, tem sido descrito pelos usuários como um teste de resistência. O problema foi agravado pela redução da frequência dos catamarãs refrigerados, sendo substituídos com maior frequência pelas barcas modelo HC18, que não possuem sistema de climatização. Além disso, atrasos constantes agravam a insatisfação dos passageiros.

“A CCR continua a demonstrar seu desrespeito pelos moradores, cidadãos e trabalhadores residentes em Paquetá. Barcas sem ar-condicionado e atrasos constantes. A mesma bagunça de sempre para as pessoas que precisam pegar a barca no horário de trabalho”, criticou a jornalista e moradora de Paquetá, Edna Rodrigues.

Problema Também em Niterói

A situação não se restringe à Ilha de Paquetá. Passageiros que utilizam a rota entre Praça Quinze e Praça Arariboia, em Niterói, também enfrentam o mesmo desafio. Na última terça-feira (21), passageiros embarcaram na barca Urca III, sem ar-condicionado, enquanto a barca Pão de Açúcar, equipada com climatização, permaneceu no atracadouro.

Mudança de Operadora

A CCR, atual operadora do serviço, será substituída pela BK Consultoria, vencedora da licitação de R$ 1,9 bilhão. O contrato já foi assinado e o período de transição está em andamento, com previsão de início da nova operação em fevereiro. A expectativa dos passageiros é de que a mudança traga melhorias significativas para o sistema de transporte aquaviário.

A CCR não respondeu aos questionamentos sobre a situação até a publicação desta matéria. Enquanto isso, os moradores seguem aguardando soluções para um problema que há anos afeta a qualidade do transporte marítimo na região.

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