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quarta-feira, 29 outubro, 2025
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RJ oferece recompensa de R$ 100 mil por Doca, líder do CV

Por Alexandre Gomes

Criminoso é um dos principais alvos de megaopeação na capital fluminense

O Disque Denúncia do Rio de Janeiro divulgou uma recompensa de R$ 100 mil por informações que levem a polícia a capturar Edgar Alves Andrade, “Doca ou Urso”, apontando como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro.

Em megaoperação nesta terça-feira (28), a Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (28), Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão da Quitungo”, que seria braço direito de Doca.

Quem é Doca?

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da Zona Oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas pelo crime de associação para o tráfico. Três deles também foram denunciados por tortura.

Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Havia 34 mandados de prisão em aberto contra o traficante, de acordo com dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Doca é apontado como o mandante da execução de três médicos na Zona Sudoeste do Rio em outubro de 2023. As vítimas foram mortas por engano, porque um deles foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos.

Em maio deste ano, o MPRJ denunciou Doca, e outros dois criminosos pelo ataque a uma delegacia em Duque de Caxias. Segundo as investigações, o criminoso teria ordenado a invasão à unidade, no dia 15 de fevereiro de 2025. Eles respondem por tentativa de homicídio qualificado, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico.

Os criminosos tentavam resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, preso horas antes da invasão por tráfico e associação para o tráfico, na Comunidade Vai Quem Quer. Armados com fuzis e granadas, os criminosos invadiram a delegacia, feriram dois agentes e torturaram um deles em busca de informações sobre o paradeiro de Rato, que já havia sido transferido para a Polinter, na Cidade da Polícia.

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