Eduardo Paes (PSD) assumiu, no início da tarde desta quarta-feira (1º), seu quarto mandato como prefeito do Rio de Janeiro. A posse aconteceu na Câmara de Vereadores, localizada na Cinelândia, no Centro da cidade.
Reeleito no primeiro turno das eleições de 2024 com 1.861.856 votos, ou 60,47% dos votos válidos, Paes venceu seus adversários, Alexandre Ramagem (PL) e Tarcísio Motta (PSOL).
Nesta quinta-feira (2), o prefeito alcançará um feito histórico: se tornará o prefeito com o maior tempo acumulado no cargo na história do Rio, superando Cesar Maia (PSD), seu antigo padrinho político.
Enquanto Maia comandou a prefeitura por 4.383 dias, Paes completará 4.384 dias e pode manter essa liderança até 1º de janeiro de 2029, somando um total de 5.844 dias à frente da administração municipal.
Em seu discurso pós-reeleição, Paes destacou quatro áreas prioritárias para sua gestão. Na saúde, ele pretende expandir o Super Centro Carioca de Saúde e melhorar o sistema de regulação para especialidades, com o objetivo de atender um número maior de pessoas de forma mais eficiente.
Na educação, o prefeito se comprometeu a aumentar a proporção de crianças estudando em tempo integral, passando dos atuais 50% para 70%, com o objetivo de elevar a qualidade do ensino e proporcionar melhores oportunidades para a juventude carioca.
Paes também falou sobre questões importantes relacionadas ao transporte e à segurança pública. Ele mencionou os avanços no sistema de BRT, mas reconheceu os problemas persistentes nas linhas regulares e anunciou uma nova concessão para aprimorar o transporte público.
Sobre a segurança, o prefeito garantiu que continuará apoiando o governo estadual, responsável pela área, mas destacou que a colaboração da prefeitura será essencial no combate à violência. Ele também ressaltou a necessidade de maior participação do governador para tornar as políticas de segurança mais eficazes.
Na mesma cerimônia, os 51 vereadores eleitos para a legislatura 2025-2029 também tomaram posse. Carlo Caiado (PSD) foi reeleito presidente da Câmara Municipal, com sua chapa eleita por unanimidade. Paes terá uma ampla base de apoio no legislativo, com 28 vereadores pertencentes aos 12 partidos de sua coligação.
A principal oposição virá do PL, que conquistou 7 cadeiras, impulsionado pela votação expressiva de Carlos Bolsonaro. Com 130.480 votos (4,30% do total), ele estabeleceu um novo recorde como o vereador mais votado da história da cidade.
