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sábado, 22 fevereiro, 2025
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Governo do Estado aprova recursos para remover 80 embarcações abandonadas às margens da Baía de Guanabara

Por Alexandre Gomes

Liberação dos recursos foram aprovados em reunião do Fecam

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade assumiu a coordenação para remover 80 cascos de embarcações abandonados às margens da Baía de Guanabara. A operação, que levará 36 meses e prevê a remoção e a destinação final dos restos de navios e pequenos barcos naufragados, será custeada com verba do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). Serão gastos R$ 25 milhões para limpeza e todo o planejamento e logística do projeto será executado por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), usando como base o mapeamento georreferenciado dos resíduos feito pela Capitania dos Portos do RJ.

– Estamos dando continuidade a um trabalho realizado pelo Governo do Estado para a remoção de todas as embarcações e a limpeza da Baía de Guanabara. O Rio de Janeiro está investindo para a retomada dos locais de turismo, de lazer e dos empreendimentos da Economia Azul. A Baía de Guanabara tem todas as qualidade para se tornar o maior atrativo empresarial nos próximos anos”, destaca o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

A previsão é de que os trabalhos de remoção se iniciem no segundo semestre. Uma empresa será licitada para auxiliar o Inea na operação de retirada e descarte das embarcações. Até lá, serão desenvolvidos diagnósticos e mapeamentos a partir de uma Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA), com equipes técnicas dos órgãos ambientais estaduais, além da Capitania dos Portos, Ibama, Secretaria de Economia do Mar e prefeitura das cidades do entorno da baía.

Os cascos soçobrados se encontram no Canal de São Lourenço, em Niterói, além de regiões nos municípios de Rio de Janeiro e São Gonçalo, majoritariamente ao redor da Ilha da Conceição.

– Com essa ação, também estamos tornando a região mais segura para pescadores, navegadores e para todos que dependem desse ecossistema – afirmou Bernardo Rossi.

Os destroços serão removidos por método de demolição e, após avaliação da comissão, serão encaminhados para a destinação correta. Com a retirada do material, espera-se promover a revitalização do Canal de São Lourenço, a partir da recuperação da biodiversidade, melhoria na qualidade da água e redução da poluição.

Além da importância ambiental, a ação também promove desenvolvimento econômico, uma vez que o Canal de São Lourenço gera mais de 5.000 empregos diretos e indiretos. A presença dos cascos soçobrados obstrui as rotas de navegação e agravam a situação das comunidades dependentes da pesca artesana

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