Após ser acusado de agredir o candidato a vereador Leonel de Esquerda (PT), o deputado estadual Rodrigo Amorim (União) denunciou estar recebendo ameaças de morte e solicitou proteção policial. Nos ofícios enviados às polícias Civil e Militar nesta segunda-feira (2), o candidato à prefeitura do Rio anexou mensagens intimidatórias que começaram a chegar pelas redes sociais.
“Imagine estar andando na rua com sua família e de repente um bandido abre sua cabeça na bala? Espero que não aconteça, mas cuidado. As ruas andam muito perigosas”, dizia uma das mensagens recebidas pelo WhatsApp.
“Você vai rodar! Vai pra rua pra gente te achar!”, dizia outra mensagem no Instagram.
“Esquece que não tem peito de ferro. O que é seu vai chegar”, escreveu mais um usuário.
Após reunir 16 páginas de capturas de tela com várias ameaças, Amorim declarou que é “inegável” que ele está em situação de risco, especialmente após as perseguições feitas por Leonel de Esquerda e as ameaças recebidas após o incidente ocorrido no domingo.
“Solicito proteção policial para mim e para a minha família, além do fornecimento de um colete balístico”, pediu Amorim.
Nos ofícios, o deputado relatou que estava na Praça Varnhagen, na Tijuca, quando foi insultado por Leonel, que o chamou de “ladrão” e “fascista” e ofendeu sua família, perguntando: “E sua mãe depois de morrer, parou de roubar?”.
Amorim afirmou que o petista fez contato físico, empurrando-o e colocando um celular em seu rosto. “Agi para afastar o telefone do meu rosto”, explicou.
Após a confusão se tornar pública, Amorim afirmou que suas redes sociais foram inundadas com centenas de ameaças, o que motivou seus pedidos de proteção aos secretários da Polícia Civil, Marcus Vinicius Amim, e da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes.