Em uma postagem enfática nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro criticou duramente a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) que vem sendo amplamente adotada por empresas e governos ao redor do mundo. Para Carlos, essa agenda, muitas vezes apresentada como uma política moderna e “politicamente correta”, representa uma estratégia disfarçada para controle estatal e restrição das liberdades individuais, principalmente em países que buscam cumprir rigorosamente suas exigências.
Carlos destacou que a implementação das normas ESG não apenas limita a liberdade dos indivíduos, mas também impacta negativamente o setor produtivo, interferindo na capacidade de desenvolvimento dos negócios e na autonomia dos produtores. Em suas palavras, “aos poucos vão tirando sua liberdade, a capacidade do produtor, a saúde dos negócios e cada vez mais transformando os cidadãos dependentes das imposições do estado”. Ele argumenta que essas diretrizes, em vez de promoverem progresso, acabam criando uma estrutura de dependência estatal e restringem o crescimento econômico de países emergentes, enquanto favorecem os mercados das nações que impõem essas regras.
A “Hipocrisia Progressista” na Agenda ESG
Na publicação, Carlos Bolsonaro também criticou o que considera a “hipocrisia” dos defensores mais ferrenhos da ESG, argumentando que muitos progressistas que impulsionam tais normas são os que menos as cumprem. Ele descreveu que o apoio à ESG muitas vezes não passa de um “discurso limpinho”, enquanto, na prática, as nações que ditam essas políticas beneficiam-se, economicamente, do impacto regulatório que as restrições causam em países que as implementam com rigor.
A crítica atinge diretamente países que influenciam a política ESG globalmente e impõem rígidas regras ambientais e sociais que acabam dificultando o crescimento de mercados emergentes e da indústria local. Para Carlos, trata-se de uma “estratégia de dominação”, onde a pauta ESG é usada para mascarar o interesse de certos mercados em monopolizar áreas estratégicas, como o setor energético e agrícola, deixando os países em desenvolvimento dependentes e sem condições de competir em igualdade.
“Militância sem consciência”
Carlos Bolsonaro também abordou os impactos sociais que a agenda ESG provoca, afirmando que essa ideologia acaba por transformar muitos cidadãos em “militantes escravos”, que defendem essas ideias sem perceber o impacto negativo que elas têm em suas próprias vidas. Segundo ele, a ESG cria um ciclo no qual as pessoas são “destruídas física, social e financeiramente”, perpetuando uma visão ideológica que, segundo Carlos, não beneficia diretamente os que a defendem, mas sim aqueles que impõem as normas.
Alternativas para o desenvolvimento
Para Carlos Bolsonaro, o caminho deve ser fortalecer o empreendedorismo, respeitar a autonomia dos produtores e buscar alternativas sustentáveis que não limitem a liberdade individual nem sufoquem o setor produtivo. Ele propõe que a discussão seja ampliada para que a sociedade entenda os efeitos que a ESG pode ter na liberdade e no desenvolvimento dos países.
A crítica de Carlos ecoa a preocupação com a manutenção da autonomia nacional e com a necessidade de um debate aberto sobre a real aplicação e impacto das normas ESG na sociedade. Em sua visão, a agenda ESG deve ser encarada com cautela, para que os cidadãos compreendam os riscos de uma política que, nas suas palavras, “mascara controle como progresso.”