A UNRWA transferiu aproximadamente 1,3 bilhões de dólares para Gaza nos últimos seis anos. Surgiram alegações de que esses fundos foram utilizados pelo Hamas para fortalecer sua máquina terrorista. Em 7 de outubro, imagens revelaram o impacto do ataque do Hamas a Israel, resultando em mais de 100 vítimas. Familiares das vítimas moveram uma ação judicial contra a UNRWA, buscando 1 bilhão de dólares em danos e acusando a agência de cumplicidade no massacre.
Durante um briefing, o advogado Gavi Marone afirmou: “De repente, percebemos o enorme papel da UNRWA no que aconteceu. E o que descobrimos de maneira surpreendente foi o financiamento do Hamas”. Ele acrescentou que a UNRWA tinha conhecimento da presença de explosivos, armas e foguetes em suas escolas.
A queixa foi apresentada em um tribunal de Nova York, destacando o uso das escolas da UNRWA como esconderijos para terroristas do Hamas. Enquanto isso, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas divulgou imagens de três reféns sequestrados durante um festival.
Rachel Goldberg, mãe de um dos reféns, disse: “É crucial que o mundo veja qualquer evidência do que aconteceu em 7 de outubro e como essas pessoas foram tiradas de suas vidas”. Ela expressou a necessidade de divulgar o ocorrido com seu filho e as outras vítimas.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu indicou estar aberto a um acordo de cessar-fogo para libertar os reféns, mas reiterou seu compromisso de desmantelar o Hamas. O Chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, informou que as tropas estão perto de completar a missão de eliminar os últimos batalhões do Hamas em Rafah.
Netanyahu e Halevi concordam em redistribuir tropas para a fronteira norte de Israel com o Líbano para enfrentar a ameaça do Hezbollah. Enquanto isso, o Supremo Tribunal de Israel decidiu que os militares devem começar a recrutar homens ultraortodoxos anteriormente isentos devido a suas crenças religiosas, uma medida que gerou reações intensas dos líderes religiosos.
