Uma pesquisa da Censuswide revelou que um em cada três jovens britânicos não está familiarizado com os Beatles. Mas, por que isso deveria importar para nós, líderes cristãos?
Vamos refletir: Os Beatles representam uma era icônica, símbolos de uma época de mudanças e liberdade cultural. A geração Z, também conhecida como nativos digitais, abrange desde pré-adolescentes até jovens adultos, muitos já inseridos no mercado de trabalho, alguns casados e com filhos, desempenhando um papel significativo na economia.
No Brasil, de acordo com estudos da McKinsey, essa geração Z representa 20% da população. E já temos a geração Alpha, nascida a partir de 2010, que não distingue entre o mundo online e offline, alterando fundamentalmente a forma como se relacionam com o mundo.
Agora, voltando aos Beatles. Eles deixaram uma marca indelével na história, influenciando gerações e vendendo cerca de 200 milhões de álbuns em todo o mundo. No entanto, hoje, um em cada três britânicos, em seu próprio país de origem, sequer os conhece!
Esses nativos digitais são agentes de mudanças e estão redefinindo a compreensão sociológica. Como líderes cristãos, nossa missão é comunicar as verdades eternas do Evangelho a essa geração. Sabemos que é o Espírito Santo que transforma corações, mas podemos dificultar Sua obra se não compreendermos essas gerações e não nos conectarmos com elas de forma significativa.
Quanto à igreja, é crucial admitir que as gerações Z e Alpha não são tradicionalistas nem ligadas a uma única denominação. Elas valorizam relacionamentos e são impulsionadas por causas sociais e conectividade.
Precisamos nos perguntar sinceramente: Estamos criando ambientes de relacionamento saudáveis para eles? Estamos comunicando o Evangelho de maneira relevante para sua alta conectividade?
Estamos verdadeiramente tocando seus corações ou simplesmente os mantendo presentes em nossas atividades?
David Kinnaman, autor de “Geração Perdida”, ressalta que os discípulos de Jesus não podem ser produzidos em massa, mas sim feitos individualmente, um relacionamento de cada vez.
