Um terrível incidente ocorreu em Lahore, Paquistão, onde Waqas Salamat, um trabalhador católico de 18 anos, foi brutalmente torturado até a morte pelo proprietário muçulmano de uma fábrica de garrafas plásticas. Ele enfrentou choques elétricos durante horas após tentar deixar o emprego. A mãe de Waqas, Rubina Salamat, descreveu o horror que seu filho enfrentou, sendo acusado injustamente de roubo e submetido a tortura severa na fábrica de Haji Muhammad Saleem em Islampura.
Waqas começou a trabalhar na fábrica apenas dois meses antes e decidiu sair em busca de melhores oportunidades no dia 1º de junho. Isso levou Saleem a convocar seus pais, pressionando-os para que ele retornasse ao trabalho. Ignorando a falta de provas, Saleem ameaçou prender Waqas por roubo, forçando seus pais a oferecer compensação financeira em vez de acusá-lo injustamente.
No dia 6 de junho, Waqas foi capturado por Umar Saleem e levado de volta à fábrica, onde foi amarrado, espancado e torturado com tubos de plástico e choques elétricos até desmaiar e sucumbir à tortura. Quando Rubina chegou à fábrica, seu filho já estava morto. A polícia registrou um caso contra Saleem, seu filho e três trabalhadores, prendendo um deles, enquanto os demais conseguiram fiança antes da prisão.
A família de Waqas, enfrentando dificuldades financeiras graves após sua morte, apelou por justiça e apoio da comunidade cristã para enfrentar esse trágico acontecimento. A situação no Paquistão, classificado como o sétimo país mais difícil para cristãos em 2024 pela Portas Abertas, ressalta as injustiças e desafios enfrentados pelas minorias religiosas.