O Papa encerrou suas audiências matutinas deste sábado recebendo os peregrinos de quatro dioceses italianas (Cesena-Sarsina, Savona, Imola e Tivoli) para marcar o bicentenário da morte do Servo de Deus Pio VII, ocorrida em 20 de agosto de 1823.
O monge beneditino Dom Gregório Chiaramonti foi eleito Papa em 21 de março de 1800 e liderou a Igreja por 23 anos. Durante seu pontificado, enfrentou desafios significativos, especialmente durante a ocupação de Roma por tropas de Napoleão. O Papa Francisco destacou o legado de Pio VII como um bom pastor que sacrificou sua vida pelo rebanho, mantendo sua dedicação a Deus e à Igreja em todos os papéis que desempenhou.
Em tempos de conflito e divisão, Pio VII transformou adversidades em oportunidades para promover a unidade na Igreja. Ele foi um corajoso anunciador do Evangelho, enfrentando obstáculos com mansidão e sagacidade. Apesar das dificuldades impostas por Napoleão, Pio VII promoveu reformas sociais importantes, como a emancipação dos camponeses pobres e a abolição de privilégios da nobreza.
Sua inteligência e piedade foram evidentes até mesmo durante sua prisão, onde encontrou maneiras criativas de guiar a Igreja. Pio VII demonstrou misericórdia até mesmo para com seus perseguidores, oferecendo-lhes perdão e hospitalidade.
O Papa Francisco destacou os valores exemplificados por Pio VII, incluindo o amor pela verdade, a unidade, o diálogo e a atenção aos mais necessitados. Ele encorajou os presentes a meditar sobre esses valores e a testemunhá-los em suas comunidades, cultivando a mansidão e a disposição para o sacrifício, sem perder a sagacidade necessária para enfrentar os desafios da vida.
