Francisco ofereceu aos representantes da Universidade Loyola, de Chicago, um conselho extraordinário, incentivando-os a se tornarem “sonhadores diligentes” em meio à atual crise global. Durante sua audiência com os líderes da universidade, que estão em peregrinação aos locais ligados a Santo Inácio de Loyola, o Papa expressou sua preocupação com a falta de esperança que parece permear o mundo contemporâneo.
Destacando a importância da esperança como uma âncora vital, o Santo Padre instou a universidade a cultivar a curiosidade intelectual, o espírito de colaboração e a sensibilidade diante dos desafios atuais. Ele enfatizou a necessidade de indivíduos dispostos a empregar suas habilidades em prol dos outros, visando um futuro onde cada pessoa possa florescer com dignidade e respeito.
Para Francisco, as instituições acadêmicas desempenham um papel crucial em um período marcado por mudanças rápidas e complexidades crescentes. Ele salientou que a educação não se limita à transmissão de conhecimento, mas também envolve o cultivo de corações generosos e consciências atentas à dignidade humana. A educação, segundo ele, abrange os aspectos cognitivos, emocionais e práticos da vida, formando pessoas capazes de promover a reconciliação e a justiça em todas as esferas da existência.
O Papa encorajou os líderes da Universidade Loyola a manterem viva a chama do desejo de buscar a verdade, tanto através do estudo quanto da contemplação, enfatizando a importância de se manterem enraizados nos valores espirituais. Ele os instou a serem testemunhas de esperança em um mundo frequentemente marcado por divisões e conflitos, lembrando que os desafios nos impulsionam a crescer e a buscar soluções elevadas para os problemas globais.