No dia 16 de abril, celebramos o Dia Internacional contra a Escravidão Infantil, uma data marcada pela iniciativa do Movimento Cultural Cristão. Essa lembrança é profundamente inspirada por Iqbal Masih, o corajoso menino paquistanês que, aos 12 anos, sacrificou sua vida na defesa dos direitos das crianças contra a exploração no trabalho.
O Papa Francisco, por meio de uma postagem em suas redes sociais, recorda este dia e convoca todos à oração: “#RezemosJuntos por milhões de crianças que vivem em condições semelhantes à escravidão. Toda criança abandonada, marginalizada, sem cuidados médicos e sem instrução é um grito que se eleva a Deus!”
Desde o início de seu Pontificado, Francisco tem sido uma voz incansável na luta contra a escravidão infantil. Em diversas ocasiões, ele pediu uma ação decisiva para erradicar esse flagelo. Em uma de suas Audiências Gerais, no primeiro ano de seu Papado, Francisco afirmou: “Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer no seio de suas famílias, em um ambiente de amor e tranquilidade. Mas, em vez de permitir que elas desfrutem de sua infância, muitas são transformadas em escravas. Isso é um flagelo!”
Durante sua mensagem de Páscoa deste ano, o Papa destacou o terrível problema do tráfico humano e fez um apelo veemente pelo desmantelamento das redes de exploração: “Quantas crianças não conseguem sequer ver a luz? Quantas são vítimas de abuso e violência? Que o Senhor console suas famílias, especialmente aquelas que aguardam ansiosamente notícias de seus entes queridos.”
Falando ao Corpo Diplomático em janeiro de 2018, Francisco reiterou a importância de encontrar estratégias políticas adequadas para combater a exploração infantil, criticando os modelos econômicos que perpetuam essa injustiça: “Não podemos projetar um futuro melhor nem construir sociedades mais inclusivas enquanto mantivermos modelos econômicos orientados para o lucro e a exploração dos mais fracos, como as crianças.”