O Papa Francisco está prestes a iniciar sua viagem mais longa e desafiadora, que cobrirá quatro países em dois continentes e percorrerá quase 40 mil quilômetros. A partir de 2 de setembro, o Papa partirá de Fiumicino para uma visita apostólica que abrange Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste e Singapura.
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle destaca que essa jornada não é para quebrar recordes, mas sim um ato de humildade e obediência à missão. A viagem foi originalmente planejada para 2020, mas foi adiada devido à pandemia. Agora, o Papa retoma o projeto para mostrar proximidade com as “periferias existenciais” e apoiar a paz e fraternidade entre as nações.
O Papa visitará países com grandes populações muçulmanas e cristãos minoritários, como na Indonésia, onde a diversidade cultural e religiosa é significativa. Em Papua Nova Guiné, destacará a riqueza da diversidade tribal e a harmonia com a natureza. Em Timor Leste, sua visita reforçará a relação positiva entre a Igreja e o governo, enquanto em Singapura, o foco será a convivência pacífica e a proteção das comunidades religiosas.
Cardeal Tagle ressalta que a viagem é uma forma de reconhecer a importância das comunidades minoritárias e suas contribuições à Igreja universal. Ele acredita que a experiência de pequenas igrejas e comunidades pode ensinar lições valiosas sobre a fé e a convivência em contextos diversos.