Após a Audiência Geral desta quarta-feira, 19 de junho de 2024, o Papa Francisco dirigiu sua atenção ao Dia Mundial do Refugiado, a ser celebrado nesta quinta-feira, 20. Ele também pediu que os fiéis continuem a orar pela paz, recordou a intercessão do novo beato polonês, padre Michał Rapacz, e enviou saudações ao povo chinês.
O Dia Mundial do Refugiado, promovido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), destaca a coragem e a perseverança de milhões de pessoas obrigadas a fugir de suas casas devido a conflitos armados, violência, perseguições e violações dos direitos humanos. O Papa expressou seu desejo de que esta data seja uma oportunidade para reconhecer e apoiar aqueles que buscam paz e segurança longe de seus lares. Ele reiterou os quatro verbos fundamentais para lidar com a crise migratória: “Acolher, promover, acompanhar e integrar”.
Em relação às guerras, o Santo Padre enfatizou que a guerra é sempre uma derrota e pediu incessantemente aos fiéis presentes na Praça São Pedro, bem como aos que acompanhavam a audiência ao redor do mundo, que continuassem a rezar pela paz. Ele mencionou especificamente as áreas de conflito, incluindo a Ucrânia, Terra Santa, Sudão e Mianmar, destacando a importância da oração diária pela paz nessas regiões.
O Papa também invocou a intercessão do beato Michał Rapacz, um jovem sacerdote polonês martirizado durante o período do comunismo e recentemente beatificado em Cracóvia. Francisco pediu para que o testemunho deste mártir inspire as pessoas a responder ao mal com o bem e a trabalhar pela construção de um mundo mais fraterno e pacífico.
Por fim, o Papa dirigiu suas palavras ao povo chinês, saudando a Associação Amigos do Cardeal Celso Costantini por sua dedicação ao primeiro delegado apostólico na China. Ele encorajou a continuidade das orações pelo povo chinês, descrevendo-o como nobre, corajoso e com uma cultura rica.