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quarta-feira, 3 julho, 2024
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Massacre terrorista no Daguestão: Sangue e fogo em ataques a igrejas e sinagogas

Por Marina B.

No domingo (23), ataques a duas igrejas, uma sinagoga e postos policiais no Daguestão, república russa no norte do Cáucaso, resultaram na morte de pelo menos 19 pessoas, incluindo 15 policiais, além de dois militantes abatidos.

O Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia relatou que um padre da Igreja Ortodoxa Russa e policiais foram mortos nos ataques, classificados como terroristas. Outros policiais ficaram feridos. Os ataques, que parecem ter sido coordenados, ocorreram em Derbent e Makhachkala durante o festival ortodoxo de Pentecostes. Embora os agressores ainda não tenham sido oficialmente identificados, o Daguestão já foi alvo de ataques por militantes islâmicos no passado.

Sergei Melikov, líder da república, afirmou que sabe quem está por trás dos ataques, mas não forneceu detalhes específicos. Em um vídeo no Telegram, sugeriu que os ataques foram planejados no exterior e que o Daguestão está agora envolvido diretamente na guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Melikov decretou três dias de luto a partir de segunda-feira (24) e mencionou várias mortes civis, incluindo a do padre Nikolai Kotelnikov, que serviu em Derbent por mais de 40 anos.

Imagens nas redes sociais mostram indivíduos em roupas escuras disparando contra carros da polícia antes da chegada de veículos de emergência. Em Derbent, homens armados atacaram uma sinagoga e uma igreja, incendiando ambos. Relatos também mencionam um ataque a um veículo policial na aldeia de Sergokal.

Após relatos de que dois filhos de Magomed Omarov, chefe do distrito de Sergokalinsky próximo a Makhachkala, estavam envolvidos nos ataques, a polícia o prendeu.

Agências de notícias russas informaram que a operação antiterrorista iniciada após os ataques foi concluída na manhã de segunda-feira.

O Daguestão, uma das regiões mais pobres da Rússia e predominantemente muçulmana, já foi alvo de ataques pelo Emirado Islâmico do Cáucaso entre 2007 e 2017, juntamente com outras repúblicas do Cáucaso.

Desde a invasão russa à Ucrânia, as autoridades russas têm enfatizado a ameaça de grupos islâmicos e atribuíram incidentes como o ataque à Câmara Municipal de Crocus, próximo a Moscou, a inimigos externos, apesar do Estado Islâmico ter reivindicado responsabilidade.

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