Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 5, realizada na Praça São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco fez um novo apelo pela paz mundial, dirigindo-se às diversas regiões afetadas por conflitos que têm causado grande sofrimento e tragédias em seus povos.
O Papa dirigiu especial atenção à Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar, convidando todos a rezarem pela paz e pedindo a intercessão de Nossa Senhora para alcançar essa tão necessária paz. “Pedimos ao Senhor, por intercessão de Sua Mãe, pela paz. Paz na conturbada Ucrânia, paz na Palestina, em Israel, paz em Mianmar. Oremos para que o Senhor nos conceda o dom da paz e para que o mundo seja poupado do sofrimento das guerras. Que o Senhor abençoe a todos nós!”, afirmou o Papa.
Enquanto isso, no Oriente Médio, continua a não haver progresso em um acordo de cessar-fogo em Gaza entre Israel e o Hamas. O impasse persiste principalmente devido à questão do tempo limite, que é uma divisão crucial entre as partes envolvidas. Pressionado pela direita religiosa, que ameaça deixar o governo se um acordo for feito, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reiterou no Knesset que um cessar-fogo será condicional à libertação de reféns e terá uma duração de apenas seis semanas, enfatizando ainda que a eliminação do Hamas está entre os principais objetivos do conflito.
Apesar das declarações do ministro egípcio das Relações Exteriores sobre a aceitação do acordo proposto na segunda-feira, o Hamas emitiu um esclarecimento, informando que essas declarações não representam a resposta oficial da facção islâmica. A decisão final sobre as propostas de acordo será tomada pelos líderes em Gaza, Yahya Sinwar e Mohammed Deif, que deverão avaliar os detalhes do acordo.
No momento, portanto, as negociações permanecem estagnadas. O Hamas insiste em uma garantia oficial dos Estados Unidos de que Israel cumprirá todas as condições do acordo, especialmente a necessidade de um cessar-fogo duradouro.
