Enquanto judeus celebravam o Purim e cristãos comemoravam o Domingo de Ramos, Israel e os Estados Unidos permaneciam em um impasse sobre a possibilidade de uma operação militar israelense em Rafah, último reduto controlado pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Nesse contexto, a visita do ministro da Defesa de Israel a Washington busca garantir o apoio militar dos EUA e discutir a importância estratégica de derrotar o Hamas. O foco da visita está no interesse americano nesse objetivo. No entanto, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu um aviso cauteloso. Harris declarou que uma ação militar em Rafah seria um grave erro e alertou sobre possíveis consequências para Israel, incluindo o condicionamento da ajuda militar futura dos EUA.
Segundo a CBN News, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está preparado para agir unilateralmente, se necessário, para eliminar o Hamas, mesmo sem o apoio dos Estados Unidos. Paralelamente, as Forças de Defesa de Israel anunciaram a captura de 170 terroristas do Hamas em Gaza, destacando a escalada das tensões na região.
Além disso, Israel está pressionando pela proibição da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), após suspeitas de colaboração com o Hamas. Embora uma investigação da ONU tenha sugerido possíveis infiltrados do Hamas na UNRWA, a resposta do secretário-geral, António Guterres, foi considerada tímida por Israel.
Enquanto isso, em Jerusalém, a comunidade judaica celebrava o Purim, relembrando a luta pela sobrevivência após recentes ataques. Destacaram a importância da união e resiliência diante da ameaça terrorista. Paralelamente, cristãos de todo o mundo participavam das celebrações do Domingo de Ramos na cidade sagrada, expressando seu apoio a Israel em meio à crescente instabilidade na região.
Em meio à incerteza e ao risco de conflito, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desse impasse diplomático, que pode ter amplas repercussões na segurança e estabilidade do Oriente Médio.