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segunda-feira, 8 julho, 2024
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Confronto explosivo no Oriente Médio: Hezbollah e Israel à beira da guerra total

Por Marina B.

A recente intensificação de drones, mísseis antitanque e foguetes lançados pelo Hezbollah, com apoio do Irã, obrigou dezenas de milhares de israelenses a evacuar suas casas na fronteira norte de Israel, levando o país a retaliar com ataques.

Apesar da escalada, o vice-líder do Hezbollah, Sheikh Naim Qassem, sugeriu que tanto o grupo quanto Israel não desejam uma guerra em larga escala. “Nos ameaçar com guerra não altera nossa posição. Desde o início, afirmamos nosso apoio a Gaza”, declarou Qassem à Associated Press no escritório político do grupo nos subúrbios ao sul de Beirute. Ele enfatizou que os ataques visam apoiar o Hamas durante os conflitos em Gaza.

Especialistas alertam que uma guerra em grande escala poderia causar devastação no Líbano e grandes danos em Israel. Sem uma solução diplomática ou uma campanha militar eficaz para conter o Hezbollah, é improvável que os cidadãos israelenses possam retornar às suas casas.

Segundo a CBN, Qassem mencionou que a cessação dos combates em Gaza poderia levar à interrupção dos ataques do Hezbollah. “Se a próxima fase for um cessar-fogo, nós pararemos de atacar o Líbano”, afirmou. No entanto, ele advertiu que se Israel insistir em continuar a guerra com o grupo terrorista, a situação poderia sair do controle e envolver outras nações, como o Irã.

“Oficiais israelenses estão tentando evitar um conflito com o Hezbollah, mas alertam que se a guerra eclodir, Israel responderá no Líbano com a mesma destruição massiva que já empregou em Gaza”, relatou Qassem.

Na terça-feira, o comandante da Força Aeroespacial do Irã afirmou que suas tropas estão preparadas para lançar outro ataque aéreo contra Israel. O primeiro ataque ocorreu em 13 de abril, quando o Irã lançou cerca de 350 projéteis contra o estado judeu. Israel e uma coalizão aliada, incluindo EUA, França, Reino Unido e Jordânia, conseguiram interceptar quase 99% desses ataques.

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