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quinta-feira, 10 outubro, 2024
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Câmara dos EUA aprova lei de antissemitismo após protestos universitários

Por Marina B.

Após uma série de manifestações pró-Palestina em campi universitários por todo o país, em meio ao conflito entre Israel e o Hamas, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (1) um projeto de lei que expande a definição de antissemitismo, visando combater a discriminação contra judeus.

Com 320 votos a favor e 91 contra, o projeto foi aprovado, apesar da oposição de 70 democratas e 21 republicanos. A legislação tem como objetivo reforçar as medidas de combate ao antissemitismo nas instituições de ensino superior. Aprovada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça, a norma busca assegurar a liberdade religiosa nas prisões, proibindo o proselitismo religioso e a conversão forçada de detentos.

De acordo com o texto, o Departamento de Educação utilizará leis federais antidiscriminação como referência para possíveis punições, substituindo a definição de antissemitismo proposta pela Aliança Internacional para a Lembrança do Holocausto.

O pastor Michael Brown, apresentador do programa de rádio “The Line of Fire”, ressaltou que os protestos recentes em universidades dos EUA vão além de manifestações pró-Palestina e anti-Israel, caracterizando-se também como atos antijudaicos e pró-Hamas. Durante os protestos, mais de 1.000 pessoas foram detidas em 25 campi universitários, espalhados por pelo menos 21 estados do país. Na Universidade de Columbia, em Nova York, manifestantes barricaram o Hamilton Hall e foram presos após intervenção policial.

Os estudantes exigem que as instituições de ensino cortem laços com empresas associadas a Israel e demandam desinvestimento em negócios ligados à guerra Israel-Hamas. Os líderes dos protestos defendem a venda de ações de grandes empresas como forma de pressionar por mudanças. Com a intensificação dos protestos e o risco de expulsão, alguns alunos solicitam assistência após o término das manifestações, em meio a um cenário de crescente tensão e polarização.

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