A recente prisão de seis membros da equipe da CitizenGO em Paris, França, levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e a crescente tensão entre ativistas cristãos e autoridades governamentais. O grupo, conhecido por seu ativismo conservador em defesa dos valores cristãos, foi detido junto com o motorista do ônibus que circulava por Paris exibindo uma mensagem contrária à cerimônia de abertura das Olimpíadas e exigindo o fim dos ataques contra cristãos.
A CitizenGO, uma organização com sede em Madri, promove petições online e outras formas de ativismo para defender os valores cristãos tradicionais. O incidente ocorreu após o grupo protestar contra o que consideraram uma “zombaria” da Última Ceia durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas, que, segundo eles, incluía drag queens, exposição de genitália masculina e uma DJ lésbica obesa no lugar de Jesus. A organização já havia lançado uma petição exigindo desculpas do Comitê Olímpico Internacional, que recebeu mais de 387.000 assinaturas.
De acordo com The Christian Post, a CitizenGO descreveu a prisão como uma “perseguição política e ideológica anticristã”. O grupo afirmou que seus membros foram tratados de maneira rude, revistados e privados de acesso a advogados e água. Alegaram também que a ação policial, que cercou o ônibus com armas, foi ordenada por um promotor francês a mando do presidente Emmanuel Macron, embora essa alegação ainda não tenha sido comprovada.
O incidente chamou a atenção até do CEO do X, Elon Musk, que expressou surpresa em um tweet, destacando o impacto da situação nas redes sociais.
A CitizenGO anunciou que pretende processar Macron, o promotor e a polícia francesa, alegando que a prisão foi ilegal e violou a liberdade de expressão. O advogado da organização argumenta que não houve qualquer ato ilegal, já que não se tratava de um protesto formal, mas sim da circulação de um veículo com uma mensagem.