Privilegiados servidores públicos municipais, estaduais e federais que recebem salários acima do teto constitucional de R$41,6 mil por mês, estão gerando um custo exorbitante de R$3,75 bilhões anualmente para os contribuintes brasileiros. De acordo com o Centro de Liderança Pública (CLP), cada um desses “marajás” que ultrapassam o limite legal ganha, em média, R$13 mil a mais mensalmente, aproveitando-se de “brechas” e benefícios extras.
No âmbito federal, são identificados 6.320 indivíduos, que se beneficiam dessas vantagens, resultando em um custo adicional de mais de R$830 milhões por ano para as finanças públicas. Nesta lista está o ministro dos direitos humanos e também a ministra Anielle, que além de serem ministros, ocupam cargos de conselheiros.
A análise do CLP também revelou que mais de 12 mil servidores estaduais estão recebendo salários acima do teto, com uma média salarial que se aproxima de R$60 mil por mês.
Quanto aos municípios, cerca de 1,5 mil funcionários públicos estão ganhando, em média, R$8,9 mil além dos R$41,6 mil estabelecidos como limite, de acordo com os dados do CLP.
