O Rio de Janeiro lidera na triagem neonatal, com 11 mil bebês submetidos mensalmente ao Teste do Pezinho em 1.020 unidades de coleta. No ano anterior, o estado ampliou o exame para detectar precocemente 54 doenças raras, em comparação às sete anteriores. No Dia Nacional do Teste do Pezinho, a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, destaca a vital importância do diagnóstico precoce.
O Teste do Pezinho é fundamental para detectar doenças metabólicas e genéticas, podendo prevenir sequelas graves ou até mesmo salvar vidas. Todos os bebês devem realizar o exame entre o terceiro e o quinto dia de vida, garantindo tratamento adequado em caso de detecção. O estado do Rio de Janeiro se destaca ao oferecer esse cuidado crucial para a saúde dos recém-nascidos e suas famílias.
Segundo dados da SES-RJ, em 2023, mais de 135 mil crianças foram submetidas ao Teste do Pezinho, sendo mais de 51 mil após a ampliação da testagem para 54 doenças. Em 2024, até abril, mais de 38 mil crianças foram triadas em todo o estado. O exame é disponibilizado gratuitamente pelo SUS.
Com a inclusão de 47 novas doenças, o Rio de Janeiro tornou-se o único estado do país a realizar o processamento do exame coletado em unidades de saúde cadastradas, avançando para a Etapa 2 da implementação prevista na legislação federal. Esse rol inclui doenças como galactosemias, aminoacidopatias e distúrbios metabólicos.
Os exames são geralmente realizados em Unidades Básicas de Saúde, como clínicas da família, postos de saúde e centros municipais, enquanto as maternidades da rede estadual oferecem o serviço a bebês prematuros.
