Uma pesquisa realizada pelo Procon-RJ em laboratórios que oferecem exames para detecção do vírus da dengue, revelou uma variação de preços que ultrapassa os 270%. O levantamento em 10 estabelecimentos identificou uma diferença de 276,19% entre o valor mais alto e o mais baixo para o mesmo procedimento. O que não é novidade. Sai o COVID e entra a Dengue, como desculpa para faturar.
Segundo o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, as informações obtidas serão minuciosamente analisadas pela autarquia. Caso sejam identificadas violações ao Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores poderão ser multados.
“Estamos monitorando de perto os preços dos exames e as flutuações observadas. É preocupante o aumento injustificado nos custos dos exames para detecção do vírus da dengue. Se constatarmos aumentos excessivos, tanto nos exames quanto nos repelentes, tomaremos medidas contra fornecedores e laboratórios”, destacou Coelho.
Além da pesquisa sobre os exames de detecção da dengue, o Procon-RJ está conduzindo um levantamento de preços de repelentes. Na mesma região, foram encontradas variações consideráveis de valores para o mesmo produto. Na COVID foi o álcool 70° e o álcool em gel, agora é o repelente.
“Essa variação sugere um possível aumento injustificado. Foi importante que o Procon-RJ agisse rapidamente para coibir qualquer tentativa de prática abusiva”, acrescentou Coelho.
A pesquisa revelou ainda que, na Zona Norte do Rio, houve uma variação de 66,11% nos preços do mesmo repelente, enquanto na Zona Sul a oscilação foi de 43,32%.
Os detalhes da pesquisa de laboratórios podem ser acessados através do link fornecido. Os consumidores que desejarem registrar denúncias ou reclamações podem utilizar o site oficial www.procon.rj.gov.br ou WhatsApp (21) 98104-5445.
