Após uma operação de grande envergadura da Polícia Federal, que resgatou 17 micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia) traficados para o Togo, na África, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) assumiu o cuidado e a responsabilidade pela recuperação e reabilitação desses primatas. A luta contra o tráfico internacional de animais silvestres envolveu uma intensa colaboração entre as autoridades brasileiras, incluindo o Ministério das Relações Exteriores, o Ibama e o ICMBio, juntamente com representantes do governo togolês.
Desde o início da operação, o Governo do Estado do Rio de Janeiro dedicou tempo e recursos para receber os animais, que são nativos do território fluminense.
“É chocante a crueldade com que os animais silvestres são traficados. Por outro lado, é incrível o trabalho que nossos especialistas realizam na recuperação da saúde desses seres debilitados, que necessitam de cuidados intensivos e preparação para retornar ao seu ambiente natural. O Rio de Janeiro está pronto para oferecer esse cuidado”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Os micos foram encontrados no país africano em 12 de fevereiro e foram recebidos pelos técnicos do Inea na noite de 26 de fevereiro, apresentando quadro de saúde debilitado. Especialistas que monitoram esses animais relatam uma melhora gradual em sua saúde desde o início dos cuidados, aumentando a expectativa de que possam ser reintegrados ao seu habitat natural nos próximos meses.
“O Instituto Estadual do Ambiente está fornecendo todo o suporte necessário para a reabilitação desses animais, preparando-os para um retorno seguro à natureza. Nosso estado está totalmente engajado com as diversas autoridades federais na prevenção, solução e remediação de crimes contra a nossa biodiversidade”, enfatizou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Denúncias sobre crimes ambientais em todo o Rio de Janeiro, podem ser feitas através da Linha Verde, um serviço especial do Disque-Denúncia, pelos números 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) e 2253-1177 (capital), ou pelo aplicativo “Disque Denúncia Rio”, disponível para sistemas Android ou iOS, que permite denunciar anexando fotos e vídeos, com total garantia de anonimato.
