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terça-feira, 22 outubro, 2024
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Líder do crime na mira: Jean do 18 exige R$ 500 Mil para liberar obras e polícia revela extorsão

Por Alexandre G.

Nesta quinta-feira (11), a Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou o nome do indivíduo que teria solicitado uma taxa de R$ 500 mil ao consórcio responsável pelo Parque Piedade, na zona norte da capital, como condição para autorizar as obras do empreendimento. A polícia afirma que o valor foi exigido pelos traficantes ligados ao Comando Vermelho.

O responsável pela cobrança, identificado como Jean Carlos Nascimento dos Santos, conhecido como Jean do 18, foi formalmente indiciado por extorsão. Ele é apontado como líder do tráfico no Morro do 18, também na zona norte, e está sendo procurado desde março de 2023, após escapar do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste.

Embora tenha sido feita uma tentativa de contato com algum representante de Santos, atualmente não há um advogado registrado em sua defesa nos processos públicos disponíveis no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).

A Polícia Militar está conduzindo uma operação no Morro do 18 nesta quinta-feira, mas até às 12h30 não havia informações sobre detenções ou apreensões.

Segundo o promotor Fábio Corrêa, chefe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Jean é réu/condenado em mais de 20 processos. Ele destacou que o caso está sob investigação, enfatizando a importância de eventuais vítimas reportarem os acontecimentos.

A solicitação do pagamento da taxa, foi supostamente realizada por três indivíduos que compareceram ao canteiro de obras na tarde de segunda-feira (8). Os representantes do consórcio comunicaram o incidente à prefeitura, e o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), denunciou o crime em suas redes sociais.

Jean Santos fugiu da penitenciária utilizando uma corda improvisada feita com lençóis, pulando em um lixão. Na época, ele estava cumprindo uma pena total de 66 anos, 9 meses e 28 dias por condenações relacionadas a homicídio, roubo e tráfico de drogas. Sua prisão ocorreu em 2013, quando invadiu um fórum para resgatar um detento.

Em 2016, Santos foi acusado pelo homicídio de seu próprio advogado, Roberto Viegas Rodrigues. Segundo a investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), ele teria ordenado o assassinato porque o advogado não conseguiu livrá-lo de condenações por outros delitos.

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