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sábado, 23 novembro, 2024
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Desigualdade escancarada: Pobres são os mais afetados pela falta de saneamento, revela estudo

Por Marina B.

A Abcon-Sindcon divulgou hoje um levantamento que destaca os impactos desproporcionais da falta de saneamento básico entre os brasileiros de baixa renda. De acordo com o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas sem acesso à rede de água ganham até um salário mínimo. Da mesma forma, 74,5% dos que não têm acesso à rede de esgoto também estão nessa faixa de renda.

Em contraste, mais de 90% das pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos têm acesso tanto à coleta de esgoto quanto ao fornecimento de água. A universalização do saneamento básico no país está prevista para 2033, conforme estipulado pelo marco legal do setor.

Christianne Dias, diretora executiva da Abcon-Sindcon, destacou que, apesar dos avanços promovidos pelo Marco Legal do Saneamento nos últimos quatro anos, há ainda desafios significativos a enfrentar até alcançar a universalização dos serviços. Ela enfatizou a necessidade de considerar o saneamento como uma prioridade nacional, especialmente no contexto da reforma tributária.

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