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sábado, 12 outubro, 2024
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Crise ambiental superada: Água do Sistema Imunana-Laranjal tolueno-zero

Por Marina B.

Novos testes conduzidos pela Cedae indicam a completa ausência de tolueno na água tratada pelo Sistema Imunana-Laranjal, que atende cerca de 2 milhões de habitantes em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá e na Ilha de Paquetá. A detecção desse poluente na água captada para tratamento levou a companhia a suspender suas operações entre quarta-feira e sexta-feira.

O Estado agiu rapidamente. “Identificamos o problema, interrompemos as atividades da estação e trabalhamos para restaurar, com segurança, o abastecimento à população. Agora, continuamos empenhados em responsabilizar os causadores dos danos e monitorar a qualidade do serviço”, enfatizou o governador Cláudio Castro.

As operações do Sistema Imunana-Laranjal foram retomadas às 22h42 de sexta-feira, quando a concentração do tolueno já estava reduzida e dentro dos padrões de segurança para consumo.

“Estamos monitorando todo o processo de tratamento da água para garantir sua qualidade excepcional, livre de qualquer composto impróprio para consumo. Além disso, os testes laboratoriais são realizados a cada hora durante o processo de tratamento, garantindo a confiabilidade de nosso trabalho”, ressaltou o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.

A diminuição dos índices é fruto das ações da força-tarefa liderada pelo governador Cláudio Castro, que visam manter o abastecimento dos serviços essenciais na região e reduzir a quantidade de poluentes na água do manancial. Entre as medidas adotadas estão o isolamento da área e a sucção de pelo menos 240 mil litros de material contaminado pelo composto químico.

“Continuamos empenhados em garantir a ausência de tolueno na água consumida pela população. Além disso, estamos em busca dos responsáveis por esse crime ambiental, que prejudicou tantas pessoas. O Estado está mobilizando todos os esforços para resolver o problema da maneira mais ágil possível”, afirmou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

A força-tarefa, composta pela Cedae, pelas secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, da Polícia Civil e da Polícia Militar, além do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e as concessionárias, continua atuando na região. O foco do trabalho é encontrar a origem da contaminação e identificar os responsáveis pelo crime ambiental, objeto de uma investigação aberta pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente na quarta-feira.

A identificação do ponto de vazamento do tolueno é crucial para determinar se a concentração é residual ou se o contaminante ainda está afetando o solo. Técnicos do Inea e da Cedae, juntamente com agentes e peritos da Polícia Civil, estão mapeando os terrenos que margeiam o manancial, tanto por terra quanto por meio de sobrevoos com helicóptero e drones de alta definição.

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