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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Criança de 7 anos usa celular para expor abusador, que é preso

Por Marina B.

Policiais da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) do Distrito Federal realizaram uma prisão na última quarta-feira (14/02) de um indivíduo de 55 anos, acusado de estupro de vulnerável. A vítima foi identificada como sendo a filha de um casal de amigos do agressor, uma criança de apenas sete anos.

A tentativa de estupro foi flagrada pela própria criança, que utilizou o celular de sua avó paterna para registrar o crime. O pai da menina, ao tomar conhecimento do ocorrido, procurou imediatamente a delegacia para relatar o crime praticado pelo homem, que era um antigo amigo da família.

Os policiais, após assistir ao vídeo gravado pela criança, dirigiram-se à residência do agressor e efetuaram sua prisão em flagrante. O acusado, que é marido de uma pastora e mantinha amizade com a família da vítima há mais de 20 anos, já respondia por outro estupro contra uma adolescente de 13 anos.

O indivíduo foi encaminhado à Divisão de Controle e Custódia de Presos da Polícia Civil do Distrito Federal, onde permanecerá à disposição da Justiça. Se condenado, poderá enfrentar uma pena de até 15 anos de prisão.

Diante desse alarmante caso, destaca-se a importância de orientar as crianças sobre a prevenção do abuso sexual. É essencial que os pais e responsáveis tenham conversas francas e abertas com seus filhos sobre esse tema delicado, incentivando-os a relatar qualquer situação desconfortável ou inadequada.

Os casos de abuso contra crianças têm se tornado cada vez mais frequentes, e é fundamental que as crianças saibam como se proteger e se sintam seguras para buscar ajuda quando necessário. Além disso, é crucial monitorar o conteúdo que as crianças consomem na internet e na televisão, e estar atento a possíveis sinais de abuso.

Por fim, é importante ressaltar que a educação sexual deve ser adaptada à idade da criança, proporcionando informações adequadas ao seu desenvolvimento e incentivando um ambiente de confiança e comunicação aberta dentro da família.

Até os 4 anos:

  • Ensine que meninos e meninas possuem diferenças físicas.
  • Utilize nomes precisos para descrever as partes do corpo, incluindo os órgãos genitais, evitando o uso de apelidos.
  • Explique que os bebês se desenvolvem na barriga da mãe e fale sobre o processo de nascimento.
  • Estabeleça regras sobre limites pessoais, como manter as partes íntimas sempre cobertas.
  • Responda de forma simples todas as perguntas sobre o corpo e suas funções.
  • Aborde a diferença entre toques aceitáveis, que são agradáveis e bem-vindos, e toques inadequados, que são desconfortáveis, indesejados ou dolorosos.
  • Enfatize que seu filho tem o direito de dizer “não” sempre que se sentir desconfortável com qualquer tipo de contato físico, mesmo que seja de parentes ou amigos.
  • Explique que ninguém, seja criança ou adulto, tem permissão para tocar nas partes íntimas de outra pessoa sem consentimento.
  • Demonstre que seu filho pode confiar em você e que está disponível para ouvir suas preocupações, incentivando-o a não guardar segredos.
  • Esclareça a diferença entre “surpresa”, algo que será revelado em breve como um presente, e “segredo”, algo que nunca deve ser mantido em segredo.

Dos 4 aos 6 anos:

  • Explique que os corpos dos meninos e meninas mudam à medida que crescem.
  • Continuem a discutir como os bebês se desenvolvem na barriga da mãe e falem sobre o processo de nascimento.
  • Estabeleçam algumas regras sobre limites pessoais, como sempre manter as partes íntimas cobertas em público e nunca tocar as partes íntimas de outras pessoas.
  • Oriente sobre como agir caso um estranho faça algum tipo de convite, enfatizando a importância de comunicar imediatamente à família, ao professor ou a outro adulto de confiança.
  • Esclareça que é errado que alguém toque suas partes íntimas sem permissão ou peça que você toque as partes íntimas de outra pessoa, mesmo que seja alguém conhecido ou da família.
  • Reforce que, se uma situação de abuso ocorrer, a criança nunca é culpada e deve contar o que aconteceu a alguém de confiança.

Dos 7 aos 12 anos:

  • Aborde as mudanças da puberdade e explique como lidar com elas.
  • Forneça noções básicas sobre reprodução, gravidez e parto.
  • Oriente sobre os riscos da atividade sexual, como gravidez e DSTs.
  • Converse de maneira simples sobre métodos contraceptivos e seu funcionamento.
  • Explique que o abuso sexual não se limita necessariamente a toques físicos.
  • Dê orientações sobre como se manter seguro ao conversar e conhecer pessoas pela internet.
  • Aborde o assunto namoro e estabeleça “regras” sobre o tema.
  • Ensine como reconhecer e evitar situações de “risco”.

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