Em maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) distribuiu a 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, que, segundo informações do Poder360, apresentou erros nos mapas que retratam a formação dos continentes atuais da Terra.
Um dos equívocos identificados envolveu a troca dos mapas dos períodos Jurássico e Cretáceo. O mapa do Jurássico, que deveria representar a Terra há 135 milhões de anos, foi erroneamente substituído pelo do Cretáceo, que mostra a Terra há 65 milhões de anos, resultando em uma discrepância de 70 milhões de anos.
Além disso, as imagens incorretas mostraram um distanciamento seguido de reaproximação dos continentes. Não foram apenas esses erros: a sequência também apresentou informações imprecisas sobre a idade e a duração dos períodos geológicos.
Após a repercussão na imprensa, o IBGE anunciou que está preparando uma errata para corrigir os problemas identificados. O órgão não especificou quantas cópias do Atlas foram distribuídas para as escolas com esses equívocos.
De acordo com uma declaração do presidente do IBGE, Marcio Pochmann, publicada no X, cada escola pública do Brasil receberá um exemplar impresso corrigido. Este número totaliza 178 mil unidades, conforme dados do Censo Escolar.
A nota do IBGE esclarece que o instituto recebe e analisa contribuições externas sobre seus produtos, o que pode resultar na publicação de erratas quando necessário. As observações recebidas sobre o Atlas Geográfico Escolar foram analisadas pela equipe técnica do IBGE. Foi confirmado que houve inversão nas ilustrações dos períodos geológicos mencionados e que a duração do período Permiano e Jurássico também será revisada para correção.
O IBGE está trabalhando na elaboração da errata para corrigir essas imprecisões e outras que foram identificadas após o lançamento do produto. As versões digitais do Atlas serão atualizadas assim que as análises forem concluídas, enquanto a versão impressa será corrigida com a inserção da errata no próprio volume.