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terça-feira, 28 outubro, 2025
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Trump volta a defender Bolsonaro: ‘Deixem-no em paz’

Por Alexandre Gomes

Presidente dos EUA reafirma apoio firme ao ex-presidente brasileiro e denuncia perseguição política: “É uma caça às bruxas!”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a expressar publicamente seu apoio irrestrito ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e fez duras críticas aos processos judiciais movidos contra ele no Brasil.

Em nova publicação na rede Truth Social, na noite desta terça-feira (8), o líder norte-americano classificou a situação como uma “caça às bruxas” e exigiu: “Deixem o grande ex-presidente Jair Bolsonaro em paz!”

A mensagem ecoou em todo o cenário político internacional e reforça o elo sólido entre dois dos líderes conservadores mais influentes do século 21.

Trump: julgamento deve ser pelo povo, nas urnas

Repostando uma publicação anterior, Trump reiterou sua convicção de que Bolsonaro está sendo perseguido por forças políticas que desejam silenciar a oposição conservadora no Brasil.

“O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelo voto do povo brasileiro. Isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz”, escreveu Trump.

Trump também comparou a perseguição judicial a Bolsonaro com os ataques que ele próprio sofreu após a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Segundo o presidente americano, o que ocorre no Brasil é parte de um movimento global para calar líderes conservadores eleitos democraticamente.

“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político — algo que eu conheço muito bem! Aconteceu comigo, dez vezes pior, e agora o nosso país é o mais ‘quente’ do mundo!”, declarou Trump, em tom desafiador.

As palavras de Trump foram recebidas com entusiasmo por apoiadores de Bolsonaro. Para muitos, o ex-presidente brasileiro tornou-se símbolo internacional da resistência conservadora, da soberania nacional e da luta contra o avanço autoritário de certas instituições.

Desde que deixou o Planalto, Jair Bolsonaro tem sido alvo de uma série de investigações e restrições impostas pelo Judiciário brasileiro, especialmente por decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF. As medidas incluem cassação de direitos políticos, censura em redes sociais e processos movidos com base em interpretações polêmicas da lei.

Reações do governo Lula: incômodo com apoio de Trump

As declarações de Trump provocaram reação imediata por parte do governo Lula. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “o Brasil é soberano” e rejeita interferências externas. A ministra Gleisi Hoffmann, por sua vez, declarou que Trump “não tem legitimidade” para opinar sobre a Justiça brasileira.

Apesar da resistência do governo petista, cresce o apoio internacional a Bolsonaro, especialmente entre líderes conservadores e defensores das liberdades individuais.

As falas de Trump somam-se à crescente pressão por sanções internacionais contra Alexandre de Moraes. Nos bastidores, congressistas americanos e assessores de Trump discutem a aplicação de medidas por meio da Lei Magnitsky ou da International Emergency Economic Powers Act (Ieepa), o que pode resultar em congelamento de bens e restrições legais a Moraes nos Estados Unidos.

Trump e Bolsonaro, aliados na defesa da liberdade

O gesto de Trump reafirma uma aliança histórica entre dois líderes que marcaram época ao desafiar o sistema estabelecido e resgatar o orgulho patriótico de suas nações. Ao exigir respeito à soberania do voto e denunciar perseguições políticas, Trump não apenas defende Bolsonaro — ele defende a liberdade e a democracia em todo o Ocidente.

“Bolsonaro representa o povo brasileiro verdadeiro — e merece respeito, não perseguição”, concluiu Trump.

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