A Transparência Internacional – Brasil reagiu à repercussão do contrato atribuído ao Banco Master com o escritório Barci de Moraes Associados, onde atua Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do STF Alexandre de Moraes. Em publicação nas redes sociais, a entidade afirmou que “não é normal” que familiares de juízes — especialmente de cortes constitucionais — “se tornem bilionárias monetizando influência”, e defendeu que o país não deve tolerar a normalização desse tipo de relação.
Caso ganhou dimensão institucional
A manifestação ocorre no momento em que o Banco Master enfrenta questionamentos públicos e investigações sobre sua condução e operações, incluindo medidas que culminaram em sua liquidação. O episódio reacendeu discussões sobre integridade pública, conflito de interesses e a necessidade de regras mais rígidas de transparência quando contratos privados envolvem pessoas ligadas ao topo do Judiciário.
Debate sobre transparência e confiança pública
Na avaliação da Transparência Internacional, o dano central não é apenas jurídico, mas institucional: a percepção de proximidade entre atores econômicos sob escrutínio e círculos familiares de autoridades pode corroer a confiança nas instituições — mesmo quando não há, de imediato, conclusão formal sobre irregularidades.