Aumento de tarifas anunciado pelos EUA acende alerta no Congresso; parlamentares afirmam que postura ideológica do governo Lula provocou prejuízo ao país e pedem seu afastamento
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto provocou forte reação no Congresso Nacional e impulsionou, entre setores da oposição, a defesa de um processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Parlamentares apontam que a medida americana é resultado direto do isolamento diplomático do Brasil, agravado pela postura ideológica do governo petista e pelas sucessivas crises com potências ocidentais. Eles acusam o Planalto de destruir pontes com parceiros estratégicos, como os Estados Unidos, e afirmam que o país agora colhe os frutos de escolhas equivocadas na condução da política externa.
Magno Malta: “Lula mergulhou o país no caos diplomático”
O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que o tarifaço anunciado por Trump é consequência de “uma série de erros graves” cometidos por Lula e sua equipe. “Nós estamos diante de um caos criado por Lula. O Brasil virou o párea do mundo, aliado de ditaduras, em confronto com democracias”, declarou.
Para o parlamentar, o país paga o preço de uma política externa alinhada ao comunismo global e de uma gestão marcada por “insanidade ideológica”. Ele responsabilizou tanto o governo quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) pela deterioração da imagem brasileira no cenário internacional. “Estamos caminhando para nos tornarmos uma Venezuela. O impeachment do Lula ficou muito visível. Estamos próximos disso.”
Deputados pressionam por impeachment
Na Câmara, a tensão também aumentou. O vice-líder da oposição, deputado Sanderson (PL-RS), foi direto: “O Brasil está colhendo os frutos de bajular ditaduras e afrontar os Estados Unidos. A conta chegou. Isso não é só incompetência, é crime de responsabilidade.”
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) apontou perdas bilionárias com as novas tarifas e defendeu que o Congresso não pode se omitir: “O impeachment é uma resposta legítima à condução negligente e ideológica da política externa.”
Coronel Tadeu (PL-SP) alertou para o impacto sobre a geração de empregos. “Milhares de famílias serão atingidas. A omissão do governo é grave e precisa ser tratada com seriedade, inclusive com abertura de um processo de impeachment.”
“Trump reagiu à sabotagem de Lula”, diz Alberto Neto
Para o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), o gesto de Donald Trump foi uma reação clara à “postura hostil do governo Lula contra os interesses nacionais”. Segundo ele, “o presidente norte-americano não puniu o Brasil, puniu um governo que abandonou o povo em nome de suas alianças ideológicas”.
Na mesma linha, Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que a diplomacia brasileira virou um vexame. “Cada ataque de Lula aos Estados Unidos destrói parcerias e fecha portas. Não dá mais para aceitar esse jogo ideológico. O impeachment não é apenas necessário. É inevitável.”
Crise econômica se aproxima com o tarifaço
Analistas alertam que o aumento de tarifas imposto por Trump pode afetar exportações brasileiras em setores estratégicos, como agronegócio, siderurgia e automotivo. A medida, prevista para entrar em vigor em agosto, afeta diretamente a competitividade de empresas brasileiras no maior mercado do mundo.
Economistas ouvidos pela Revista Oeste apontam que a postura conflituosa de Lula com o Ocidente, aliada ao apoio a regimes autoritários, como Nicarágua, Venezuela e Irã, afastou o Brasil de grandes acordos comerciais e deixou o país vulnerável a retaliações políticas e econômicas.
Clima de tensão se intensifica
Com o desgaste internacional e o impacto econômico iminente, cresce a pressão dentro do Congresso para responsabilizar Lula pela condução da diplomacia. “O Brasil perdeu protagonismo e credibilidade, e agora está sendo penalizado por decisões ideológicas”, resume Magno Malta. “Se essa não é uma razão para impeachment, o que mais será?”
O movimento pelo afastamento do presidente ganha força e deve pautar os próximos meses em Brasília, num momento em que a relação entre Planalto e Congresso já está fragilizada. Enquanto isso, Donald Trump reforça sua imagem de estadista firme, defensor do interesse americano e aliado dos brasileiros que desejam liberdade, crescimento e respeito internacional.