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sexta-feira, 24 outubro, 2025
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STF mantém parados pedidos de prisão aprovados pela CPMI do INSS

Por Alexandre Gomes

Carlos Viana pressiona o ministro André Mendonça por decisões

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas do INSS aguarda a análise de 19 pedidos de prisão já aprovados pelo colegiado. As solicitações foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal, mas não houve decisão até agora.

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), fez um apelo público ao ministro André Mendonça, responsável por julgar a demanda.

Segundo o parlamentar, há “provas documentais, testemunhais e periciais” que demonstram a participação direta de investigados no esquema que desviou dinheiro de beneficiários sem autorização.

“Ministro André Mendonça, o Brasil confia em Vossa Excelência. Mas o país clama para que a Justiça aja. É preciso que as prisões já aprovadas sejam decretadas, para que a verdade vença o silêncio da impunidade”, declarou Viana.

O senador também afirmou que há pressões e tentativas de blindagem envolvendo dirigentes sindicais e políticos próximos ao governo federal.


Próximos depoimentos agendados pela CPMI

O colegiado marcou novas oitivas para novembro, com nomes considerados estratégicos para o avanço das investigações:

  • 27/10 – Alexandre Guimarães, ex-diretor do INSS
  • 28/10 – Domingos Sávio de Castro, empresário do setor de call center
  • 3/11 – Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da confederação do setor pesqueiro
  • 6/11 – Onyx Lorenzoni, ex-ministro do Trabalho e Previdência
  • 10/11 – Aristides Veras dos Santos, presidente da Contag
  • 13/11 – Eric Douglas Fidelis, empresário
  • 17/11 – Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador do INSS

O que está em jogo

A CPMI investiga um esquema nacional de descontos indevidos em aposentadorias, que teria movimentado bilhões de reais, envolvendo sindicatos, entidades associativas, servidores e empresas de intermediários.

Para Carlos Viana, não haverá justiça enquanto os principais responsáveis continuarem em liberdade:

“Este é um crime que tirou o pão da mesa dos idosos e o remédio das pensionistas. O país não pode aceitar que a impunidade prevaleça.”

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