O relator da CPI do Crime Organizado, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), criticou a proximidade de autoridades com investigados e afirmou que o crime organizado já se infiltrou em gabinetes e escritórios em Brasília.
Em audiência com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ele citou o voo do ministro Dias Toffoli ao lado do advogado Augusto Arruda Botelho, que representa o Banco Master, para a final da Libertadores em Lima. Depois desse episódio, Toffoli decretou sigilo máximo nas investigações contra executivos do banco.
Vieira também apontou como novo foco de escândalo o contrato de quase R$ 130 milhões entre o Banco Master e o escritório de advocacia de Viviane Barci, mulher do ministro Alexandre de Moraes. Para o senador, grupos criminosos usam lobby, advocacia e financiamento eleitoral para ganhar acesso a decisões de alto nível no país.