O senador Rogério Marinho (PL-RN) tem se destacado como uma figura central na articulação da direita no Brasil, em especial no fortalecimento do Partido Liberal (PL) como a principal voz do conservadorismo no país. Em entrevista recente, Marinho reafirmou o papel de Jair Bolsonaro como a maior liderança popular de direita no Brasil, elogiando o ex-presidente por ter conseguido unir um segmento que, antes de sua ascensão, estava disperso e fragmentado. “A maior liderança popular de direita hoje é Jair Messias Bolsonaro”, destacou Marinho, reforçando o papel central que o ex-presidente ainda desempenha na política nacional, em entrevista à Revista Veja.
Marinho, ex-ministro do Desenvolvimento Regional e atual secretário-geral do PL, tem desempenhado um papel fundamental na estratégia do partido para as eleições municipais de 2024 e na preparação para o pleito de 2026. Sob sua liderança, o PL busca consolidar sua posição como o principal representante da direita, com foco em valores conservadores e na defesa de uma pauta econômica liberal. Além disso, Marinho tem se posicionado de forma contundente em relação ao protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF), alertando para uma “hipertrofia do Judiciário” e defendendo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
A relação de Marinho com Bolsonaro é marcada por uma lealdade inquestionável, e sua condução no PL reflete essa aliança. Ele acredita que o partido deve ser um defensor dos valores conservadores, como a defesa da família, do direito de propriedade e do empreendedorismo. Além disso, o senador vê Bolsonaro como um líder incontestável, mesmo diante do surgimento de novas figuras políticas de direita, como Pablo Marçal. “Quem encarna e representa de forma majoritária a direita no Brasil é Bolsonaro”, afirmou Marinho, demonstrando confiança na continuidade da influência do ex-presidente.
Ao longo de sua trajetória, Marinho tem sido um articulador habilidoso, especialmente no campo econômico, sendo um dos responsáveis por importantes reformas durante o governo Bolsonaro, como a reforma da previdência. Agora, como secretário-geral do PL, ele tem a missão de ampliar a presença do partido nas esferas municipais e estaduais, preparando o terreno para uma possível volta de Bolsonaro à cena política em 2026. O PL, sob a liderança de figuras como Marinho e Valdemar Costa Neto, busca fortalecer suas bases e consolidar sua identidade ideológica, mantendo-se como um pilar da oposição ao governo Lula.
Além de sua atuação no campo político, Marinho também se destacou pela crítica assertiva ao governo do PT. Para ele, a condução econômica do governo Lula é marcada por irresponsabilidade fiscal e populismo, o que, segundo o senador, coloca em risco o futuro econômico do país. Marinho elogiou as reformas estruturantes realizadas durante o governo Bolsonaro e alertou para os perigos de uma “bomba fiscal” que, em sua visão, está sendo preparada pelo atual governo.
No Senado, Rogério Marinho tem sido uma voz ativa na oposição e um defensor da revisão do papel do STF, propondo uma maior fiscalização sobre as decisões da Corte e defendendo o equilíbrio entre os poderes. Para ele, o Senado precisa exercer seu papel de controle e evitar abusos, especialmente no que diz respeito às decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que, segundo Marinho, têm extrapolado os limites constitucionais.
Com uma liderança forte e focada em princípios conservadores, Rogério Marinho tem sido uma peça-chave na organização da direita brasileira, sempre destacando o papel central de Jair Bolsonaro como o principal líder popular do segmento. Sua atuação é um reflexo da confiança que muitos depositam no ex-presidente e no projeto de continuidade do movimento conservador no Brasil, com um olhar atento para as próximas eleições e o fortalecimento do PL como o principal partido da direita.
