O presidente Lula (PT) tem respondido ao aumento de sua reprovação com gastos bilionários, em uma tentativa de recuperar apoio popular. Segundo levantamento, após o Paraná Pesquisas apontar 53% de rejeição ao governo, mesmo com o uso do “palanque do tarifaço”, o petista liberou R$ 5 bilhões em subsídios para botijões de gás, medida classificada como compra de simpatias com dinheiro público.
Em 2024, Lula já havia utilizado R$ 285 bilhões em ações consideradas populistas. Agora, em 2025, o montante pode ultrapassar R$ 300 bilhões, sem que o governo apresente sinais de austeridade.
Dívida em alta e alerta de colapso
Os números preocupam especialistas da Câmara e do Instituto Fiscal Independente do Senado, que apontam para um risco real de colapso fiscal em 2027. O endividamento público cresce de forma acelerada: em julho, subiu 0,7%, alcançando R$ 7,9 trilhões.
Até técnicos ligados ao próprio governo admitem que, mantida essa trajetória, em 2027 já não haverá recursos suficientes para custear serviços básicos essenciais, como saúde e educação.
Gastança como estratégia política
A crítica central é que, em vez de adotar medidas estruturais para estimular a economia e reduzir a dependência do endividamento, Lula aposta em gastos bilionários para tentar reduzir sua rejeição, que só aumenta.
Enquanto a dívida dispara, o país caminha para um cenário de instabilidade, em que o custo político do governo acaba sendo bancado diretamente pela população.