Poucas questões conseguem unir governo e oposição no Congresso, mas a possível saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem um impacto significativo. O ministro Alexandre Padilha, enfraquecido na articulação política, já se coloca como uma alternativa à Nísia. Após a reunião ministerial de segunda-feira (18), Nísia teve uma conversa com Lula no Palácio do Planalto para alinhar os rumos. Fontes confirmam a presença do secretário-executivo do ministério, embora não esteja registrado na agenda oficial. Embora permaneça no cargo, sua posição não é mais inabalável.
Fracasso petista
A campanha de vacinação contra a dengue atingiu apenas 0,2% da população e pouco mais de 14% do público-alvo, composto por crianças de 11 e 12 anos. Um verdadeiro fracasso.
Responsabilidade condenável
A incompetência do governo federal no combate à dengue, é uma das principais razões para a queda na aprovação de Lula e de sua gestão.
Crise previsível
Tanto a situação quanto a oposição, têm marcado para o final de abril a próxima crise envolvendo a ministra, coincidindo com o vencimento dos lotes estocados da vacina Qdenga.
Interesses políticos
No Congresso, os partidos estão de olho nos mais de R$21 bilhões destinados às emendas parlamentares. PT e PL, juntos, têm a disposição R$3,8 bilhões desses recursos.