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domingo, 24 novembro, 2024
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Políticos da direita condenam censura a Pablo Marçal

Por Marina B.

A decisão recente da Justiça Eleitoral de São Paulo de suspender as redes sociais do candidato Pablo Marçal gerou uma onda de reações de figuras políticas proeminentes, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) e dois concorrentes de Marçal na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A ação foi movida pelo partido da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que acusa Marçal de utilizar sua rede social de maneira irregular durante a campanha. Os políticos criticaram a medida, classificando-a como um ataque à liberdade de expressão.

Bolsonaro, que recentemente teve desentendimentos com Marçal, afirmou que a prática de censurar as redes sociais de candidatos, independentemente de quem seja afetado, representa um perigo para a democracia. “Independente de quem tenha a rede censurada, eu não compactuo com essa prática, pois está se tornando cada vez mais comum. Em breve, estaremos todos censurados. Quero deixar claro que não concordo com a censura, seja quem for”, disse ele.

Nikolas Ferreira também condenou a ação movida por Tabata Amaral. “Já tive meu perfil removido por perseguição judicial e sei que derrubar a conta de alguém é uma tentativa de apagá-lo do debate público. Com Marçal, a situação pode ser diferente, mas o princípio é o mesmo. Espero que a liminar seja revogada. A atitude de Tabata é vergonhosa, desequilibrada, antidemocrática e, claro, chata”, escreveu no X.

Ferreira acrescentou que “a censura não deve ser normalizada”. “Esse é o problema da esquerda. A minha democracia tolera as mentiras que eles propagam, mas eles querem censurar tudo o que não gostam”, afirmou.

Marcel van Hattem, conhecido por suas críticas à censura no Judiciário brasileiro, expressou sua indignação com a decisão. “A censura está crescendo no Brasil, e o pior é que quem pediu essa censura foi o partido de Tabata Amaral. Isso mostra como a esquerda age em conjunto nessas situações. Pablo estava correto ao dizer que Tabata é um para-choque de comunistas. Ela está utilizando métodos autoritários de censura, semelhantes aos dos comunistas e da esquerda”, comentou.

Marina Helena (Novo-SP), que também concorreu à Prefeitura de São Paulo, se posicionou contra a censura. “O sistema está tentando vencer a eleição impondo censura prévia. Se Pablo cometeu um crime eleitoral, que seja investigado conforme a lei, mas nunca com bloqueio de suas redes sociais. Apesar de ser minha concorrente, Pablo tem meu apoio nesta questão. Censura, não!” afirmou.

Mais cedo, Ricardo Nunes (MDB-SP), outro concorrente de Marçal, também se manifestou contra a decisão. “Sou contra qualquer tipo de censura. As regras devem ser iguais para todos. Ou a Justiça permite que todos os candidatos façam o mesmo, ou ninguém deve utilizar estruturas paralelas com cortes impulsionados.”

*Com informações, Gazeta do Povo.

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