A Polícia Federal desencadeia, nesta terça-feira (16), a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, com 18 mandados de busca e apreensão em diversos estados do país. A ação visa suspeitos de financiar e fomentar os ataques ocorridos em 8 de janeiro, considerados golpistas.
Os alvos das buscas estão distribuídos nos estados do Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A PF informou que, além das buscas, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, com estimativa de prejuízo ao patrimônio público em até R$ 40 milhões.
A investigação tem origem em quatro frentes, sendo uma delas voltada aos possíveis autores intelectuais dos ataques, incluindo apurações sobre ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outra frente busca mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de apoiadores para Brasília.
O terceiro foco é identificar os vândalos responsáveis pela depredação dos prédios em Brasília, enquanto a quarta linha de investigação visa autoridades omissas durante os eventos de 8 de janeiro, que teriam facilitado a atuação dos golpistas.
Essa quarta linha, até agora não investigada, é apontada por muitos como o X da questão.
Afinal os vândalos já estavam dentro dos prédios públicos, quando os patriotas chegaram e até agora nem os vândalos foram identificado ou presos, como as autoridades que se omitiram ou permitiram que as invasões acontecessem, foram responsabilizadas.
O Brasil espera por essas respostas.