O Palácio do Planalto relegou Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e recorreu a parlamentares ligados aos governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Romeu Zema (Minas Gerais) para bloquear o acréscimo salarial proposto por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que aumenta os vencimentos dos juízes. De acordo com a consultoria do Senado, o acréscimo impactará em R$82 bilhões ao longo de três anos, sobrecarregando os cofres estaduais. Fora da agenda, na terça-feira (22), Arthur Lira (PP-PI) se reuniu com Rui Costa (Casa Civil) para discutir possíveis vetos.
Efeito contraproducente
Rodrigo Pacheco, aspirante ao governo de Minas, foi alertado de que, se eleito, terá que lidar com as consequências do projeto que propôs.
Impacto generalizado
Estados e municípios podem enfrentar uma despesa de aproximadamente R$20 bilhões para sustentar altos salários caso a proposta de Pacheco seja aprovada.
Sem espaço para Padilha
Para minimizar possíveis derrotas nos vetos, o Planalto convocou Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), José Guimarães (PT-CE) e Jaques Wagner (PT-BA).
Sem chances
O governo está trabalhando para manter o déficit com emendas parlamentares abaixo dos R$4 bilhões, uma meta considerada inalcançável com Padilha liderando as negociações.