Coach que concorreu à Prefeitura de São Paulo e nem foi para o segundo turno atribuiu à sua equipe a divulgação do documento, mas foi enquadrado com base no artigo 304 do Código Penal, que prevê o crime de uso de documento falso, conforme matéria do Estadão.
A Polícia Federal de São Paulo indiciou nesta sexta-feira, 8, o coach Pablo Marçal – que saiu derrotado da disputa pela prefeitura de São Paulo – no caso do laudo falso divulgado por ele contra o deputado Guilherme Boulos, às vésperas do primeiro turno. A corporação imputa a Marçal suposto crime de uso de documento falso.
O indiciamento ocorreu após Marçal prestar depoimento na sede da Superintendência Regional da PF em São Paulo e atribuir a postagem do laudo falso à sua equipe. O documento, assinado por um médico que á havia morrido, narrava suposta internação de Boulos por uso de cocaína.
Tanto a Polícia Civil de São Paulo como a Polícia Federal concluíram o laudo divulgado por Marçal é falso. A filha do médico que assina o documento chegou a entrar com ações na Justiça pedindo que a candidatura de Marçal fosse derrubada e que o coach pague uma indenização de R$ 150 mil.