Segundo Shikida, “é mais fácil encontrar uma agulha em um palheiro” do que encontrar um preso por corrupção entre os encarcerados. A pesquisa revela que a maioria dos presos admitiu ter feito uma escolha consciente pelo mundo do crime, desafiando a narrativa de que fatores econômicos ou sociais seriam os principais.
Entre os dados coletados, muitos dos presos sugeriram que penas por mais tempo poderiam estimular o envolvimento com o crime. A pesquisa também aponta para a importância dos pilares Família, Escola e Religião como fatores cruciais para manter as pessoas longe.
Em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV Bandnews, Shikida destacou que a ausência de corruptos no sistema carcerário reflete uma realidade preocupante e sugere a necessidade de políticas mais rigorosas para lidar com crimes econômicos. A pesquisa oferece uma nova perspectiva sobre o perfil dos encarcerados e as possíveis estratégias.