O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, só conseguiu integrar a comitiva de Lula à Assembleia Geral da ONU após negociações diplomáticas, mas entrou em Nova York com um visto altamente restritivo. Trata-se do chamado “visto-pária”, normalmente concedido a figuras sancionadas por violações de direitos humanos, o que o coloca sob monitoramento constante.
O documento permite deslocamentos apenas entre o hotel, a sede da ONU e a Organização Pan-Americana de Saúde. Qualquer desvio dessa rota pode resultar em detenção imediata e deportação.
Por que o visto foi restrito
A sanção aplicada pelos EUA se relaciona ao programa Mais Médicos, durante o qual médicos cubanos trabalhavam em condições comparadas a regime análogo à escravidão: recebiam apenas 10% dos salários, enquanto a maior parte dos recursos era enviada ao regime cubano e parte à Opas.
Padilha acabou incluído em listas de restrição semelhantes às que já afetaram líderes como Fidel Castro e Hugo Chávez.
Impactos e constrangimento diplomático
O episódio foi interpretado como um constrangimento para o governo brasileiro. O visto G2, obtido por pressão do Itamaraty, é uma concessão formal apenas para permitir sua presença junto à comitiva presidencial.
Nos bastidores, Padilha avalia se mantém a viagem, já que ficará limitado a uma área de cinco quadras em Nova York. Além disso, sua esposa e filha tiveram vistos cancelados em agosto, o que amplia a dimensão do desgaste diplomático.
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