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sábado, 28 setembro, 2024
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Oposição contra-ataca: Senadores buscam medidas drásticas após ações da PF

Por Marina B.

Os senadores que fazem oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quarta-feira (31), para apresentar as pautas prioritárias do grupo no Legislativo, após operações da Polícia Federal (PF) que visaram políticos do grupo nos últimos dias. Após o encontro, os parlamentares optaram por não divulgar a lista completa dos projetos que desejam que avancem no Congresso, mas informaram que buscam o andamento da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que trata do fim do foro privilegiado e da PEC que propõe um mandato para ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A oposição espera uma resposta de Pacheco até sexta-feira (2 de fevereiro), sobre quais temas apresentados devem progredir no Congresso.

O líder da Oposição, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o Congresso precisa “equilibrar o processo democrático” e solicitou ao presidente do Senado que busque diálogo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que as duas Casas possam avançar com as pautas em defesa do Legislativo. Marinho destacou que apresentaram ao presidente do Senado uma pauta legislativa com a intenção de equilibrar o processo democrático e pediram diálogo com a Câmara para a tramitação das propostas nas duas Casas.

A PEC que trata do fim do foro privilegiado foi aprovada no Senado em 2017 e aguarda análise na Câmara dos Deputados. Os oposicionistas reiteraram que estão sendo alvo de “perseguição política”, argumentando que a “exceção virou uma regra”. Marinho também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou as operações da PF, expressando preocupação com a condução dos inquéritos. Ele apontou que o sistema judiciário, que permite que a vítima seja o julgador, está comprometido.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou que a PF está prejudicando sua própria reputação e alegou a existência de uma PF paralela a serviço do governo Lula. Ele argumentou que há uma conjuntura favorável para perseguir Bolsonaro e seus aliados políticos. Além de Marinho, participaram do encontro os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Carlos Portinho (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE), Márcio Bittar (União Brasil-AC), Izalci Lucas (PSDB-DF), Marcos do Val (Podemos-ES) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

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