A Rumble, plataforma de vídeos norte-americana fundada em 2013 por Chris Pavlovski, tornou-se símbolo da resistência contra a censura digital. Criada como alternativa ao YouTube, ganhou notoriedade durante a pandemia, quando passou a abrigar conteúdos que questionavam restrições sanitárias e políticas governamentais. Com apoio de figuras conservadoras, incluindo o agora vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, a Rumble se consolidou como espaço de livre expressão.
A plataforma entrou em confronto direto com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após se recusar a cumprir ordens de remoção de perfis de influenciadores banidos no Brasil. Em resposta, Moraes determinou o bloqueio da Rumble no país, além de impor multa diária e exigir um representante local da empresa.
Diante do que considera um ataque à liberdade de expressão, a Rumble, junto com a Trump Media & Technology Group, processou Moraes na Justiça dos Estados Unidos. A ação alega que as decisões do ministro violam a Primeira Emenda da Constituição norte-americana, que garante o direito à livre manifestação de ideias sem interferência estatal.
O embate segue escalando, com a Rumble prometendo não ceder à pressão. O CEO da empresa, Chris Pavlovski, reafirmou o compromisso com a liberdade de expressão e declarou que continuará resistindo às tentativas de censura impostas por autoridades estrangeiras.