Um ano e meio após a posse de Lula (PT), economistas experientes e o mercado não alimentam grandes expectativas em relação ao atual governo, visto como um período de “governo da vingança”. No entanto, há uma torcida para que Fernando Haddad permaneça como ministro da Fazenda, pois acredita-se que sua manutenção seria melhor do que outras opções consideradas menos favoráveis, como Aloizio Mercadante (BNDES), Márcio Porchmann (IBGE), o ex-ministro Guido Mantega e o diretor do Banco Central Gabriel Galípolo, temidos como os piores substitutos possíveis.
Essas alternativas a Haddad são influenciadas pela Unicamp, conhecida por formar ativistas políticos mais do que economistas competentes.
Os defensores de Haddad criticam os “heterodoxos” por abraçarem teorias que, segundo eles, ignoram aspectos fundamentais, como o fato de que a inflação é um fenômeno monetário causado pelo excesso de emissão de dinheiro.
Atualmente, há um movimento crescente em torno da MMT (Modern Monetary Theory), que propõe que o Estado emita moeda sem restrições para financiar seus gastos, uma ideia considerada extravagante por muitos.
Na lista dos possíveis substitutos, está Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda durante o governo de Dilma em 2015 e 2016, período lembrado pelo desempenho econômico considerado pior do que durante a pandemia.