Partido acusa Camila Jara de agressão a servidor e fala em violação de decoro parlamentar
O partido Novo protocolou uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo punição à deputada federal Camila Jara (PT-MS) por suposta violação ao decoro parlamentar. A legenda afirma que a parlamentar teria empurrado e intimidado o secretário-geral da Mesa Diretora, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, durante uma confusão ocorrida no plenário em 9 de dezembro.
Segundo a representação, o episódio ocorreu no contexto do tumulto após o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) ocupar a cadeira da Presidência da Câmara e se recusar a deixar o local, o que levou à atuação da Polícia Legislativa para removê-lo. A confusão terminou com empurrões e acusações cruzadas envolvendo parlamentares, servidores e profissionais de imprensa.
O que o Novo pede
No documento, o Novo sustenta que a conduta atribuída a Camila Jara compromete a ordem institucional e a convivência no Parlamento. A sigla defende a abertura de processo disciplinar e sustenta que o caso pode resultar em penalidades que vão de suspensão do mandato até cassação, a depender do enquadramento e da deliberação do colegiado.
Contexto e repercussão
A representação também cita episódios anteriores envolvendo acusações de agressão em mobilizações na Câmara, apontando que a reincidência — caso confirmada — reforçaria a necessidade de apuração e responsabilização. A deputada nega acusações anteriores e costuma alegar que situações do tipo ocorreram em meio a tumultos e empurra-empurra.